Poema cansado para começar a semana bem "animado".
AGORA
Então venha aqui e faça como antes e mesmo que o mundo
lhe caia sobre os ombros, os ombros caídos, o mundo alquebrado,
a colina que rola o homem que rola a colina, o ombro caído,
o peso sobre as costas, venha fazer como antes e como daqui a
pouco, que tudo acaba, tudo começa, tudo em passos, pouco a pouco,
um pé por vez, mas venha aqui, sopre, e faça como antes, mesmo
que o mundo lhe encolha os ombros, a colina que fica ao longe,
um rio esparso, e fumaça, o fogo que começou agora mesmo e vai logo
terminar, caindo sobre os ombros, cansado com o mundo nas costas,
eu e você, você e outros, o mundo nas costas, você sobre o mundo,
um rio esparso e uma colina rolando sobre um homem, não termina.
Então venha aqui e faça como antes, mesmo que o mundo caia sobre nós.
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Bem-vindo à minha caverna. Quem sabe um abrigo, quem sabe um refúgio. Talvez apenas uma entre outras tantas cavernas escuras e sombrias. Quem dera fosse um castelo de fortes muralhas e torres! Mas, ao invés de um rei, apenas um ermitão chato que insiste em tentar ser um espírito livre numa era de pura escravidão.
segunda-feira, abril 18, 2011
sexta-feira, abril 15, 2011
E o último da semana
Garção, trais a saidera..
AGORA
Então venha aqui e faça como antes e mesmo que o mundo
lhe caia sobre os ombros, os ombros caídos, o mundo alquebrado,
a colina que rola o homem que rola a colina, o ombro caído,
o peso sobre as costas, venha fazer como antes e como daqui a
pouco, que tudo acaba, tudo começa, tudo em passos, pouco a pouco,
um pé por vez, mas venha aqui, sopre, e faça como antes, mesmo
que o mundo lhe encolha os ombros, a colina que fica ao longe,
um rio esparso, e fumaça, o fogo que começou agora mesmo e vai logo
terminar, caindo sobre os ombros, cansado com o mundo nas costas,
eu e você, você e outros, o mundo nas costas, você sobre o mundo,
um rio esparso e uma colina rolando sobre um homem, não termina.
Então venha aqui e faça como antes, mesmo que o mundo caia sobre nós.
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AGORA
Então venha aqui e faça como antes e mesmo que o mundo
lhe caia sobre os ombros, os ombros caídos, o mundo alquebrado,
a colina que rola o homem que rola a colina, o ombro caído,
o peso sobre as costas, venha fazer como antes e como daqui a
pouco, que tudo acaba, tudo começa, tudo em passos, pouco a pouco,
um pé por vez, mas venha aqui, sopre, e faça como antes, mesmo
que o mundo lhe encolha os ombros, a colina que fica ao longe,
um rio esparso, e fumaça, o fogo que começou agora mesmo e vai logo
terminar, caindo sobre os ombros, cansado com o mundo nas costas,
eu e você, você e outros, o mundo nas costas, você sobre o mundo,
um rio esparso e uma colina rolando sobre um homem, não termina.
Então venha aqui e faça como antes, mesmo que o mundo caia sobre nós.
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E mais um poema
Desce dois, desce mais...
PARA SEMPRE
Aperte, trinca e um espaço,
teu abraço que se fecha
e prende entre laços
um peito.
E como agora é como sempre, um
pulso a mais, relógio,
o corpo inteiro te pertence,
efeito.
Pois que em mares já avistados
de terra inteira, ilhas perdidas,
remotas vidas,
sem jeito.
Não importa, vem assim mesmo
e toca o lábio, arrepia,
e deixa a vida pensar
que é deleite.
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PARA SEMPRE
Aperte, trinca e um espaço,
teu abraço que se fecha
e prende entre laços
um peito.
E como agora é como sempre, um
pulso a mais, relógio,
o corpo inteiro te pertence,
efeito.
Pois que em mares já avistados
de terra inteira, ilhas perdidas,
remotas vidas,
sem jeito.
Não importa, vem assim mesmo
e toca o lábio, arrepia,
e deixa a vida pensar
que é deleite.
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Poema para o final de semana
Mais vale um passarinho na frigideira que espetinho de gato.
GATILHO
Uma gota, quando cai na pedra, explode
e molha ao redor.
Ultrapassa matéria e fura, pouco a pouco,
desgastando em completa paciência,
até que enfim modela, constrói,
autora desinteressadamente esculturas que irão
ser continuamente modificadas,
como uma alma que pouco a pouco
toma conta de tudo e incorpora
o universo dentro de si e para fora -
puxe e corra, não deixe que percebam.
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GATILHO
Uma gota, quando cai na pedra, explode
e molha ao redor.
Ultrapassa matéria e fura, pouco a pouco,
desgastando em completa paciência,
até que enfim modela, constrói,
autora desinteressadamente esculturas que irão
ser continuamente modificadas,
como uma alma que pouco a pouco
toma conta de tudo e incorpora
o universo dentro de si e para fora -
puxe e corra, não deixe que percebam.
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quinta-feira, abril 14, 2011
Poema para uma quinta-feira cansada
Um poema para uma quinta-feira cansada:
PLATAFORMA
Agora, afaste-se, não tampe minha vista, deixe-me apreciar
a fruta que me foi proibida por anjos e demônios,
o olho negro da fera que pretende me devorar por pedaços e lascas.
Afaste-se, vou pular, descer totalmente em plena fúria
e subir aos céus no último pulso, a fera que ruge
mas não morde.
E depois que cair, levantar novamente e pular, um salto triplo
no meio do redemoinho.
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PLATAFORMA
Agora, afaste-se, não tampe minha vista, deixe-me apreciar
a fruta que me foi proibida por anjos e demônios,
o olho negro da fera que pretende me devorar por pedaços e lascas.
Afaste-se, vou pular, descer totalmente em plena fúria
e subir aos céus no último pulso, a fera que ruge
mas não morde.
E depois que cair, levantar novamente e pular, um salto triplo
no meio do redemoinho.
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quarta-feira, abril 13, 2011
Belisque antes de saborear
Um poema antes de um bom vinho...
CAIXA PRETA
A porta de minha alma está fechada para entregas, recuso-me
a aceitar qualquer coisa que não tenha sido produzido nas entranhas
sujas e profundas de minha própria alma.
Por mais que se tente, recusarei pacotes e avisos,
fecharei as janelas e direi que não estou em casa.
E qualquer coisa que deixarem à entrada, será desprezado
e ateado em pedaços ao fogo de minhas próprias paixões.
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CAIXA PRETA
A porta de minha alma está fechada para entregas, recuso-me
a aceitar qualquer coisa que não tenha sido produzido nas entranhas
sujas e profundas de minha própria alma.
Por mais que se tente, recusarei pacotes e avisos,
fecharei as janelas e direi que não estou em casa.
E qualquer coisa que deixarem à entrada, será desprezado
e ateado em pedaços ao fogo de minhas próprias paixões.
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segunda-feira, abril 11, 2011
Um haicai descompromissado para a segunda-feira
Para começar a semana mais leve:
ENQUANTO CAI A FOLHA
Eu olho para a grama molhada pela relva da manhã,
um eco de murmúrios sutis e aveludados
perpassa pelos pêlos, arrepia e treme.
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ENQUANTO CAI A FOLHA
Eu olho para a grama molhada pela relva da manhã,
um eco de murmúrios sutis e aveludados
perpassa pelos pêlos, arrepia e treme.
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sexta-feira, abril 08, 2011
O caminho que se faz ao caminhar é um caminhar sobre o caminho
Mais um poema hoje, para fechar o final de semana:
A PROPÓSITO DE WHITMAN
Ei, viajante que por mim passa e segue adiante,
você que segue por entre caminhos que não conheço e não conhecerei,
leva um pouco dessas palavras por outras estradas a outros viajantes,
leva minha alma junto da tua para que possamos festejar
à beira do fogo, bebendo vinho e olhando para o céu.
Viajante, aceita minhas mãos em cumprimento, leva
meu suor para longe de mim mesmo, para outras terras,
entoa esse canto para que todos saibam que você não está só, eu te acompanho
e estarei do teu lado em todos os momentos que essas palavras
ecoarem em sua mente e sua boca.
E quando voltares, não me traga apenas lembranças,
traga um sorriso por eu ter estado a teu lado em todas as pontes e portões,
e continua a caminhar comigo em novos rumos que hão por vir.
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A PROPÓSITO DE WHITMAN
Ei, viajante que por mim passa e segue adiante,
você que segue por entre caminhos que não conheço e não conhecerei,
leva um pouco dessas palavras por outras estradas a outros viajantes,
leva minha alma junto da tua para que possamos festejar
à beira do fogo, bebendo vinho e olhando para o céu.
Viajante, aceita minhas mãos em cumprimento, leva
meu suor para longe de mim mesmo, para outras terras,
entoa esse canto para que todos saibam que você não está só, eu te acompanho
e estarei do teu lado em todos os momentos que essas palavras
ecoarem em sua mente e sua boca.
E quando voltares, não me traga apenas lembranças,
traga um sorriso por eu ter estado a teu lado em todas as pontes e portões,
e continua a caminhar comigo em novos rumos que hão por vir.
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E mais sobre a condição humana.
A condição humana é deveras interessante.
SEMENTE
Vai, brota agora, acorda para o mundo, inspira,
respira esse tempo que é teu,
é teu destino em teus braços.
Vai, abre-te em pétalas, frutifica-te,
sorve esse mundo que é teu,
com teu tronco para aquecer a todos.
Pois que enfim um dia lenha, carvão e cinzas,
e um vento e tuas sementes a voar para longe de ti.
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SEMENTE
Vai, brota agora, acorda para o mundo, inspira,
respira esse tempo que é teu,
é teu destino em teus braços.
Vai, abre-te em pétalas, frutifica-te,
sorve esse mundo que é teu,
com teu tronco para aquecer a todos.
Pois que enfim um dia lenha, carvão e cinzas,
e um vento e tuas sementes a voar para longe de ti.
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Uruborous é apenas um pássaro
Uma rosa é uma rosa é uma rosa. Um poema é um poema é um poema...
O DEUS NA SEXTA CASA, DECIMAL
é novamente outro, erro, continua o autor a vagar por entre
seus próprios pesares e pensares, em busca do que adorar
por entre monstros e deuses tão poderosos quanto um grão de poeira
em um pensamento sobre um grão de poeira.
Afinal nada valeriam tuas preces viradas para esta parede,
pálida e descascando com uma entreluz, meia luz, lua alguma,
se tua mente já te puniu com um deus em casas decimais,
noves fora, sobra apenas a mente e você,
e um deus em alguma casa decimal.
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O DEUS NA SEXTA CASA, DECIMAL
é novamente outro, erro, continua o autor a vagar por entre
seus próprios pesares e pensares, em busca do que adorar
por entre monstros e deuses tão poderosos quanto um grão de poeira
em um pensamento sobre um grão de poeira.
Afinal nada valeriam tuas preces viradas para esta parede,
pálida e descascando com uma entreluz, meia luz, lua alguma,
se tua mente já te puniu com um deus em casas decimais,
noves fora, sobra apenas a mente e você,
e um deus em alguma casa decimal.
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quarta-feira, abril 06, 2011
Um poema sobre a condição humana
Um breve poema sobre a condição humana.
FRÁGIL
Tão bolha, sutil, película suave que estoura em mãos,
como uma idéia que voa e some entre nuvens,
entre estrelas quentes num céu frio,
alegrias pueris.
Flutua, como uma vida entre outras tantas, estourando
levemente no ar, e nunca mais subir, somente
sabão e água
no chão.
E nós que pensávamos que tudo era para sempre,
agora estamos aqui a espreita de um dedo
e estourar.
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FRÁGIL
Tão bolha, sutil, película suave que estoura em mãos,
como uma idéia que voa e some entre nuvens,
entre estrelas quentes num céu frio,
alegrias pueris.
Flutua, como uma vida entre outras tantas, estourando
levemente no ar, e nunca mais subir, somente
sabão e água
no chão.
E nós que pensávamos que tudo era para sempre,
agora estamos aqui a espreita de um dedo
e estourar.
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