Um poema para a quinta-feira, escrito em julho:
O DEUS MORTO EM VÉSPERA DE FERIADO
Eu menti, disse que te criei a minha imagem e semelhança, mas foi mesmo um mero
descuido.
Barro que é pó, voltarás, enfim, resta descansar o sétimo dia em cima desta maldita
árvore.
Pois que esse tédio tamanho não completa, não elucida tua alma, vento que sopra
para longe
e enfim
volta para dentro de si, como se agora não restasse mesmo mais nada a fazer.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
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