quinta-feira, novembro 04, 2010

Um poema para a quinta-feira

Um poema para a quinta-feira, escrito em julho:

O DEUS MORTO EM VÉSPERA DE FERIADO

Eu menti, disse que te criei a minha imagem e semelhança, mas foi mesmo um mero
descuido.

Barro que é pó, voltarás, enfim, resta descansar o sétimo dia em cima desta maldita
árvore.

Pois que esse tédio tamanho não completa, não elucida tua alma, vento que sopra
para longe
e enfim
volta para dentro de si, como se agora não restasse mesmo mais nada a fazer.



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